segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A fragilidade não está ligada ao sexo

Por Geussiane Francelino

Passamos longíssimo tempo como coadjuvantes na sociedade, cumprindo apenas o papel de gerenciar nossas casas, famílias e filhos, e nada mais nos cabiam. Não que estas funções sejam poucas, ou menos importante para nóis, mais o que incomodava eram os fatos de estarmos sempre sob a supervisão machista dos maridos e a visão de frágeis e “incapazes” que éramos vistas pela sociedade.

Graças ao desenvolvimento da humanidade, e claro, com a participação de muitas percussoras nessa mutação do conceito e igualdade social, agora podemos olhar para frente e enxergar uma infinidade em nosso social e profissional. É muito boa a satisfação de que podemos exercer qualquer função e fazer qualquer coisa, agora podemos ser profissionais de sucesso, políticas respeitadas, páraquedistas, surfistas, motoristas e principalmente, sermos mães e mulheres.

Uma coisa muito importante, é sempre lembrarmos que mesmo depois desse desenvolvimento inegável, ainda faltam alguns degraus para chegarmos até conclusão deste percurso, portanto é necessário continuarmos a conquistar nossos espaços, e desempenhar nossos papéis sempre com eficiência.

Infelizmente estamos sempre tentando mostrar capacidade para os homens e até para algumas mulheres, que insistem em adotar a postura de sexo frágil e sem algumas habilidades.

Umas das injustiças mais absurdas que encontramos ao decorrer do nosso caminho é essa imagem de sexo frágil, barreiras criadas por um esteriótipo de fraqueza e incompetência.

Acredito firmemente que estas são características humanas e não ligadas ao sexo do individuo, já que não existem homens fracos como mulheres, e sim homens fracos, também não existem mulheres fortes como homens, e sim, mulheres fortes!

Basta todos se olharem e se colocarem como seres humanos e não pela distinção do sexo como homens e mulheres.

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