segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A fragilidade não está ligada ao sexo

Por Geussiane Francelino

Passamos longíssimo tempo como coadjuvantes na sociedade, cumprindo apenas o papel de gerenciar nossas casas, famílias e filhos, e nada mais nos cabiam. Não que estas funções sejam poucas, ou menos importante para nóis, mais o que incomodava eram os fatos de estarmos sempre sob a supervisão machista dos maridos e a visão de frágeis e “incapazes” que éramos vistas pela sociedade.

Graças ao desenvolvimento da humanidade, e claro, com a participação de muitas percussoras nessa mutação do conceito e igualdade social, agora podemos olhar para frente e enxergar uma infinidade em nosso social e profissional. É muito boa a satisfação de que podemos exercer qualquer função e fazer qualquer coisa, agora podemos ser profissionais de sucesso, políticas respeitadas, páraquedistas, surfistas, motoristas e principalmente, sermos mães e mulheres.

Uma coisa muito importante, é sempre lembrarmos que mesmo depois desse desenvolvimento inegável, ainda faltam alguns degraus para chegarmos até conclusão deste percurso, portanto é necessário continuarmos a conquistar nossos espaços, e desempenhar nossos papéis sempre com eficiência.

Infelizmente estamos sempre tentando mostrar capacidade para os homens e até para algumas mulheres, que insistem em adotar a postura de sexo frágil e sem algumas habilidades.

Umas das injustiças mais absurdas que encontramos ao decorrer do nosso caminho é essa imagem de sexo frágil, barreiras criadas por um esteriótipo de fraqueza e incompetência.

Acredito firmemente que estas são características humanas e não ligadas ao sexo do individuo, já que não existem homens fracos como mulheres, e sim homens fracos, também não existem mulheres fortes como homens, e sim, mulheres fortes!

Basta todos se olharem e se colocarem como seres humanos e não pela distinção do sexo como homens e mulheres.

sábado, 12 de setembro de 2009

Transporte caro e deficiente

Por Geussiane Francelino

Empurra-empurra no transporte público revolta população

Em 1946, o empresário Aléxis Pinto Novelino criou a empresa de transporte urbano (a primeira com registro oficial) Auto Viação Salineira que atuava no município de Cabo Frio. Foi inaugurada com a linha Cabo Frio x Niterói, desde então não saiu mais da cidade passando a atuar também em municípios vizinhos.
Após passar por várias mudanças, em 1983, a atual direção Francisco Geraldo Gavinho assume o posto e em alguns anos depois ganha concessão da Prefeitura municipal de Cabo Frio, daí por diante a Salineira passou a ser a única empresa a prestar o serviço de transporte urbano na cidade. Mais o que deveria ser motivo de melhoria no serviço, trouxe outros problemas, já que não há concorrência para garantir com a competitividade, qualidade do serviço prestado e o baixo custo da tarifa.
A usuária Elizabeth Dias Barreto que utiliza a linha São Pedro x Cabo Frio afirma ficar cerca de 40 minutos na espera do ônibus que quando passa esta lotado, e muitas vezes o motorista não pára..
A população afirma que a “culpa” disso tudo é do poder público. Afirmam que é dever das autoridades políticas impor limites e determinar tarifas justas, ou seja, o preço deveria ser de acordo com o percurso corrido.
A administração declara sempre em seus discursos que a empresa tem como objetivo principal a qualidade no atendimento, afirmou também ser a primeira empresa privada da cidade em número de empregos diretos com 800 funcionários, e o que ele mais enfatiza é a questão da tarifa, pois, ao contrario do que a maioria das pessoas pensam a tarifa é elabora por uma planilha da prefeitura do local, ou seja, a tarifa não é determinada pela empresa, o que torna ainda mais inaceitável, já que é o governo publico que tem este poder porque não beneficiar os cidadãos para que todos posso ganhar?
Para a felicidade da população, em 13 de novembro de 2007 o prefeito de Cabo Frio Marcos da Rocha Mendes lançou oficialmente o projeto Cartão Cidadão de Transporte com passagem a R$ 1,00 (redução de 50% no valor da passagem) que segundo o subsecretario de transporte Maurílio Ferreira, beneficia hoje cerca de 50 mil cidadãos, o que significa 75% dos usuários do transporte coletivo dentro da cidade, mais isso infelizmente não soluciona todos os problemas, já que não há quantidade de ônibus suficiente para atender aos usuários que usam diariamente o transporte coletivo.
A população reclama a concessão dada à empresa, e a chama de monopólio, afirma que isso só faz prejudicar aos usuários com tarifas abusivas, não preservação dos direitos a gratuidade aos idosos e estudante, desrespeito aos consumidores, e atendimento deficiente.
Uma outra questão levantada pela população, é o serviço de transporte alternativo, as famosas Vans que fazem o trajeto intermunicipal e não podem mais circular dentro da cidade e são obrigadas a parar em pontos demarcados pela Prefeitura do município. A decisão foi dada pelo Órgão Especial da do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e o Detro (Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro) tem o dever de fiscalizar diariamente, o que tem causado grande tumulto na vida dos passageiros já que as vans economizavam tempo, além de ser uma alternativa para evitar os desgastes que os ônibus superlotados causam.

Leigos renomados

Leigo, é essa a palavra mais adaptável ao Supremo Tribunal Federal (STF) que humilhou a sociedade jornalística qualificada. Como podemos retroagir de tal maneira? Lutamos arduamente pela democracia e agora o governo nos faz retroagir, é questão democracia sim. Somos 80 mil jornalistas e milhares de estante de comunicação, já na bancada Superior são 8, onde ficou a democracia?
O que mais choca é que, além de anular o poder dos 80 mil jornalistas o governo também abstrai o potencial adquirido nas faculdades. Na faculdade aprendemos a trabalhar com seriedade, responsabilidade social, desinteresse, por isso a necessidade de estudar toda uma teoria, e psíquica, além da parte prática, pois os meios de comunicação estam passando por mutações revolucionarias, onde os meios estão se fragmentando e juntamente o público. Um outro fator de peso, é o interesse pessoal, seja ele econômico ou político, é notório que vivemos um tempo em que todos tem algum tipo de interesse, isso nos faz pensar que o jornalismo corre um sério risco de perder sua credibilidade dentro da sociedade.
Continuaremos na luta pela valorização jornalística e pelo visto teremos que retomar a busca pela democracia.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009